sábado, 31 de agosto de 2013

Desfile folclórico em Alagoinha

Alagoinha realiza 5º festival do folclore

sábado, 31 de agosto de 2013



Alagoinha realizou na tarde desta sexta (30) o 5º Festival do Folclore das escolas do município( zonas urbana e rural) e levou muita alegria, ritmos, danças, lendas da nossa cultura. Uma verdadeira efervescência cultural em praça pública, e sem medo de ser feliz! A prefeita Alcione acompanhou do início ao fim as apresentações das crianças que ensaiaram meses e contaram cada segundo do dia por este momento.

Alagoinha não quer parar! Agosto é mês de efervescência cultural nas escolas do município e a chuva ofereceu o espetáculo dos guarda-chuvas multicoloridos.
Blog do Professor Josa
 
 
 
 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

I CONFERÊNCIA MUNICIPAL SOBRE O MEIO AMBIENTE

ONTEM À TARDE, A ESCOLA MUNICIPAL LIA BELTRÃO REALIZOU A I COFERÊNCIA MUNICIPAL PELO MEIO AMBIENTE.
INFELIZMENTE NÃO FOI POSSÍVEL PARTICIPAR PORQUE ESTAVA EM OUTRAS ATIVIDADES NA ESCOLA AGENOR CLEMENTE, MAS FIQUEI SABENDO QUE FOI UM SUCESSO.
AS FOTOS A SEGUIR SÃO DO BLOG DO CRISTIANO ALVES. CONFIRAM!   

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Escola Agenor Clemente - Apresentação do PPP

A direção da Escola E. E. F. Agenor Clemente dos Santos reuniu seus alunos, professores e funcionários, hoje, na quadra de esportes, para apresentar o PPP ( PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO)  e o REGIMENTO INTERNO para serem aprovados e postos em prática.
Na oportunidade, o diretor Luiz Antônio explicou para a plateia as diversas funções desses dois documentos tão importantes para o desenvolvimento das atividades pedagógicas da Escola.
Para registrar o momento, fizemos algumas fotos:



 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Show de Lenine em Alagoa Grande

   

Rota Cultural Caminhos do Frio termina em Alagoa Grande com show de Lenine

O cantor e compositor pernambucano Lenine promete um repertório cheio de ritmos e um passeio pelos clássicos de Jackson do Pandeiro no show do próximo sábado (31), no encerramento da Rota Cultural Caminhos do Frio em Alagoa Grande, na terra do Rei do Ritmo. Uma das músicas do repertório, “Jack Soul Brasileiro”, foi composta por Lenine especialmente para o cantor e compositor nascido em Alagoa Grande, Jackson do Pandeiro, considerado um dos maiores ritmistas da história da Música Popular Brasileira.

 Para este show intitulado ‘Chão’, além de revisitar todos os seus sucessos em 30 anos de carreira, Lenine deve cantar também algumas músicas de Jackson, entre elas, Sebastiana, Coco do Norte, Quadro Negro, Chuchu Beleza, Sina de Cigarra e Tum tum tum. 

 A cidade de Alagoa Grande fica localizada a 103 km de João Pessoa, no Brejo paraibano, e a 60 km de Campina Grande. Na noite que encerra a Rota Cultural Caminhos do Frio 2013, a festa deve começar por volta das 19h, no Largo do Teatro Santa Ignêz, com as apresentações da dupla local Soledade e Minervina e com a ciranda e o coco de roda de Caiana dos Crioulos. Lenine deverá subir ao palco às 21h. A noite será encerrada com os finalistas do Festival de Canção Popular Jackson do Pandeiro, a banda de rock de Alagoa Grande, Jackson Envenenado, que fará o lançamento do CD “Quanto?”, e a banda baile Rota Musical. Com o apoio do Governo da Paraíba e desenvolvida pelo Fórum de Desenvolvimento Turístico Sustentável do Brejo Paraibano, a rota cultural já passou pelas cidades de Bananeiras, Serraria, Pilões, Areia e Alagoa Nova. 

SECOM/PB

Escola Lia Beltrão - Convite

A Prefeitura Municipal de Alagoinha, através da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, convida toda Comunidade Escolar, Poder Público e a Sociedade Civil Organizada para participar da I Conferência Municipal pelo Meio Ambiente que será realizada na próxima quarta-feira (28/08), a partir das 13h00m, na Escola Municipalde Ens. Fund. Profª Lia Beltrão. Sua presença é indispensável! Venham todos!
A Prefeitura Municipal de Alagoinha, através da Secretaria Municipal da Educação e Cultura, convida toda Comunidade Escolar, Poder Público e a Sociedade Civil O...rganizada para participar da I Conferência Municipal pelo Meio Ambiente que será realizada na próxima quarta-feira (28/08), a partir das 13h00m, na Escola Municipalde Ens. Fund. Profª Lia Beltrão. Sua presença é indispensável! Venham todos!

domingo, 25 de agosto de 2013

Segunda Guerra Mundial no facebook - Matéria recomendada pelo Professor Ranilson

E se a história da segunda guerra mundial fosse registrada no facebook?
Olha que ideia genial dos caras do Historia Blog… já imaginou como seria se existisse facebook durante a segunda guerra mundial? Então eles fizeram isso com um tom bem humorado e ficou sensacional… Simplesmente essa foi a melhor aula de história que eu já tive, veja:

guerra1

guerra2

 

Que país é esse?



24/08/2013 16h09 - Atualizado em 24/08/2013 20h56

Professora barra acesso a Facebook e leva vassourada em sala de aula

Adolescente de 16 anos quebrou cabo da vassoura no braço da docente.
Mulher de 40 anos registrou boletim de ocorrência em Pirassununga, SP.

Suzana Amyuni Do G1 São Carlos e Araraquara
Professora de Pirassununga teve luxação no braço após levar vassourada de aluno (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Professora teve luxação no braço após levar
vassourada de aluno (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Uma professora de escola pública levou uma vassourada de um aluno após proibi-lo de acessar o Facebook durante sua aula de sexta-feira (23), em Pirassununga (SP). O adolescente de 16 anos quebrou o cabo da vassoura na docente que teve luxação no braço. “A que ponto chegou a sociedade? E se na próxima aula ele estiver com uma faca ou uma arma?” questionou a docente que pediu para não ser identificada. A Secretaria da Educacão do Estado de Sao Paulo afirmou que imediatamente após o ocorrido, os responsáveis pelo aluno foram acionados e foi marcada uma reunião para definir as providências que serão tomadas.
O aluno da 8ª série da Escola Estadual Professor René Albers, na Vila Santa Fé, já tinha xingado a professora na quarta-feira (21) em sala de aula, mas em conversa com a diretora prometeu não mais ofendê-la. Entretanto, dois dias depois, ele partiu para a agressão.
“Eu levei os alunos para a sala de informática e ele começou a mexer no Facebook. Eu disse que se ele quisesse ficar na aula, não poderia acessar a rede e teria que fazer atividade como todos os outros. Aí ele subiu na mesa e, então, eu pedi para ele sair da sala e ele já veio com o cabo para cima de mim”, contou a professora de geografia, que colocou o braço na frente para defender o rosto e foi atingida.
A mulher de 40 anos foi levada ao pronto-socorro, onde passou por exames e foi medicada. Na docência há 10 anos, ela disse que nunca passou por situação parecida e agora está com medo de voltar para a sala de aula.
“Esta noite eu não consegui dormir, estou apavorada. Eu não sei o que se passa na cabeça dele. Eu gosto dos alunos, não tenho nada contra a direção da escola, mas estou me sentindo ameaçada. E se ele resolve me matar? Eu vou ser só mais um número na estatística”, desabafou a docente.
Esta não foi a primeira vez que um caso de violência foi registrado nesta escola, segundo um ex-professor. “No ano passado, alunos jogaram ovo em um professor e riscaram o carro de outra professora. Eu já não leciono mais aqui e vários amigos não querem mais dar aula nesta unidade”, comentou o rapaz que também não quis ser identificado.
Segundo ex-professor, colegas temem trabalhar nesta escola em Pirassununga (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Segundo ex-professor, colegas temem trabalhar
nesta escola (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
Após o incidente, a professora vai ficar afastada do trabalho por 10 dias. “No ano que vem eu vou pedir transferência para outra escola também, mas até lá, não sei se consigo voltar, tenho muito medo”, finalizou.
Nota
A Secretaria da Educacão do Estado de Sao Paulo afirmou, por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa, que uma reunião será realizada sobre o assunto.
Confira abaixo a nota na íntegra:
A Diretoria Regional de Ensino de Pirassununga repudia qualquer ato de violência, um problema social que exige várias frentes de atuação, e informa que todas as medidas cabíveis à direção da escola foram tomadas.
Imediatamente após o ocorrido, os responsáveis pelo aluno foram acionados e foi marcada uma reunião para, em conjunto com o conselho tutelar, conselho escolar e o professor mediador,  definir as providencias com o estudante.  A Diretoria de Ensino também já entrou em contato com a professora para dar todo apoio necessário.
Professora de Itirapina morreu após ser esfaqueada por aluno (Foto: Reprodução/ Facebook)Professora de Itirapina morreu após levar facada
de aluno (Foto: Reprodução/ Facebook)
Outros casos na região
Em Itirapina, uma professora de português de 27 anos morreu após ser esfaqueada dentro da escola, em março deste ano. O autor do crime, um aluno de 33 anos, foi preso horas depois.
Ele disse, em depoimento à polícia, que matou Simone Lima porque estava com raiva dela. Segundo testemunhas, Thomas Hiroshi Haraguti era apaixonado por Simone e estaria bravo por não ser correspondido.
E em Araraquara, uma professora de 50 anos passou mal e morreu após discutir com um aluno de 8 anos, durante uma aula na Escola Estadual Professora Jandyra Nery Gatti, no Jardim Imperador.
Isabel Cristina Sampaio apresentou sintomas de infarto logo após se desentender com um dos alunos do 2º ano do ensino fundamental da unidade escolar. Segundo funcionários, o aluno já havia apresentado problemas outras vezes.

sábado, 24 de agosto de 2013

ENEM - DEZ TEMAS DE PORTUGUÊS E LITERATURA


Guia de estudos: confira 10 temas essenciais de português

Lucas Rodrigues
Do UOL, em São Paulo
Para conseguir resultados satisfatórios em português nos grandes vestibulares, o estudantes devem ter conhecimentos de semântica, figuras de linguagem e dos movimentos literários romantismo, realismo e modernismo. O UOL consultou professores sobre os dez conteúdos dessa disciplina que mais caem nos exames.

  

 


  • Rede Globo/Divulgação Dez temas essenciais de português
  • Semântica: o significado das palavras em contexto
"É um assunto que cai bastante, porque ajuda o aluno a compreender o texto", diz Liliane Negrão, professora de português da Oficina do Estudante.
É possível cair perguntas específicas sobre o significado de determinadas palavras, segundo Vivian D'Angelo Carrera, do cursinho do XI. Ela afirma que o vestibular da Fuvest costuma realizar essa prática e alerta que "pegadinhas" de semântica também são corriqueiras.
"Pronomes e conjunções são aqueles elementos que fazem a construção de um texto", diz Carrera. "O que cai todos os anos nos vestibulares é pronome relativo".

Para Negrão, esse tema também está bem associado à redação, porque ajuda a tornar mais clara a produção textual.
Segundo Negrão, da Oficina do Estudante, as figuras de linguagem podem ser utilizadas como ferramenta para compreender o texto. "A ironia, por exemplo, se o aluno perceber que ela está sendo usada, ele sabe que a mensagem é o oposto daquilo que está sendo expresso", diz.
A professora acrescenta que o recurso pode ser cobrado para analisar o estilo de uma determinada obra literária, escola ou época. "Por meio das figuras de linguagem, o aluno pode identificar o autor, o estilo, o momento histórico, político ou cultural", analisa.
Carrera, do XI, lembra que é possível que exames como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) perguntem o nome da figura de linguagem. Já vestibulares tradicionais geralmente pedem qual é o efeito de tais recursos expressivos.
"É comum que eles coloquem uma poesia, notícia, por exemplo. O aluno tem que saber o gênero textual. A poesia tem uma proposta, a charge outra [quebra a expectativa]", diz Carrera. "É necessário, dessa forma, conhecimento prévio".
Ter esse domínio pode ajudar na hora da leitura da coletânea de textos que geralmente aparece nas provas de redação. "Sempre tem um trecho com uma imagem, algum gráfico e texto padrão", diz Negrão. "Isso é para avaliar se o estudante compreende diversos tipos de texto, do verbal ao não-verbal [charge, fotografia, escultura, pintura]".

Negrão acredita que o tema é associado à elaboração da redação. "O aluno tem que ter domínio sobre tudo dentro da linguagem padrão e compreender quais são os sentidos que estão por trás de determinado tempo verbal", diz.
Para a Fuvest, a professora Vivian Carreira, do XI, aconselha o aluno a estudar o pretérito mais-que-perfeito e o imperativo, que segundo ela cai todos os anos.  
    

Editoria de Artes/Agência O Globo
Boa redação pede domínio da dissertação e de atualidades
Rivaldo Gomes/Folhapress
Estudar com provas antigas é principal dica para realizar Enem
  • Paráfrase ou tradução de sentido
É essencial para a interpretação de um texto, principalmente na hora de analisar as alternativas de determinada pergunta. "Nada mais é do que a reescrita. Nas questões vão ter palavras diferentes, mas que traduzem a mesma ideia", diz Carrera.
Contudo, a professora Liliane Negrão afirma que a paráfrase "pobre" em uma redação, por exemplo, da coletânea de textos é mal vista, por ser uma mera mudança por sinônimos.
Os estudantes devem conhecer bem os aspectos estruturais que norteiam as dez classes gramaticais e ter noção de que seis dessas são flexionadas em número, gênero, grau, pessoa, tempo, voz, modo e/ou aspecto.
Na construção do texto, a professora do cursinho do XI lembra que os vestibulares costumam tratar bastante de paralelismo.

Literatura

Para Augusta Aparecida Barbosa, professora de literatura do cursinho do XI, além de ler os livros pedidos pelos vestibulares, pode ser interessante que o aluno conheça outras obras dos autores solicitados.
"A Fuvest e a Unicamp não vão fazer perguntas fora dos livros, mas é bom que ele tenha lido outras obras do autor como referência", diz. "Do José de Alencar, por exemplo, é pedido Til, mas o aluno pode conhecer Senhora, Iracema".
Os romances desse período tentavam atender aos anseios da burguesia de aparecer nos romances. "A burguesia quer estar nos romances e para isso tenta resgatar os heróis medievais e a religiosidade. Há muito sentimentalismo e nacionalismo também", comenta Augusta.
Período associado ao cientificismo do final do século 19. "Essa é a época que a ciência ganha certo peso, e os artistas vão querer se posicionar diante da sociedade como se fossem cientistas, observando, apontando defeitos e propondo soluções", diz a professora do XI.
O aluno deve entender que o modernismo surge em um momento de entreguerras. "Os artistas vão mostrar esse mundo que está se rompendo, se esfacelando. Propõem, então, uma estrutura estética diferente. O poema em verso agora em versos livres, formato de triângulo, de espiral", conta Augusta. "O modernista tem tanta liberdade que pode até retomar os versos em redondilha".

sexta-feira, 23 de agosto de 2013



Desencanto pela Educação



Adeus, docência



Número cada vez maior de professores que abandonam a profissão piora o quadro de escassez de profissionais na Educação Básica e coloca em questão a capacidade de atração da sala de aula atual


Rodnei Corsini

Fernando Benega
Desvalorização da profissão e más condições de trabalho são motivos para a desistência da carreira

Baixos salários, insatisfação no trabalho, desprestígio profissional. As condições são velhas conhecidas dos docentes, mas têm se convertido em um fenômeno que torna ainda mais preocupante a escassez de profissionais na Educação Básica: os professores têm deixado a sala de aula para se dedicar a outras áreas, como a iniciativa privada ou a docência no ensino superior.
Até maio deste ano, pediram exoneração 101 professores da rede pública estadual do Mato Grosso, 63 em Sergipe, 18 em Roraima e 16 em Santa Catarina. No Rio de Janeiro, a média anual é de 350 exonerações, segundo a Secretaria de Estado da Educação, sem discernir quantas dessas são a pedido. Mas a União dos Professores Públicos no Estado diz que, apenas nos cinco primeiros meses deste ano, 580 professores abandonaram a carreira (leia mais na página 43). Para completar o quadro, a procura pelas licenciaturas como um todo segue diminuindo, e a falta de interesse pela docência provoca a escassez de profissionais especialmente em disciplinas das ciências exatas e naturais.
Motivos para a evasão
"O motivo unânime para a evasão docente é a desvalorização da profissão e as más condições de trabalho", diz a professora Romélia Mara Alves Souto, do departamento de Matemática e Estatística do programa de Mestrado em Educação da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais. Em um estudo com alunos da universidade, Romélia constatou que entre os formados de licenciatura em Matemática entre 2005 e 2010, quase dois terços trabalham como docentes - mas, destes, 45% não pretendem continuar na Educação Básica. A maioria presta concurso para instituições financeiras ou quer se tornar pequeno empresário. Uma boa parte também faz pós-graduação ou vai estudar em outra área para não seguir na docência.
"Para mim, a ferida principal disso tudo é o salário do professor. Os professores estão tendo de brigar para receber o piso", avalia. Romélia também já lecionou na Educação Básica e foi para o ensino superior, sobretudo, por questões salariais. Deu aulas de matemática durante dez anos quando, em 1996, migrou para a docência superior.

O quadro parece se repetir há mais de uma década. Em 1999, Flavinês Rebolo, atualmente professora da pós-graduação em Educação da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande (MS), defendeu uma tese de mestrado na Faculdade de Educação da USP em que focou o período de 1990-1995 na rede estadual paulista. Ela identificou que, além dos baixos salários, os fatores que mais contribuíam para a evasão docente eram a insatisfação no trabalho e o desprestígio profissional. "A questão salarial é uma luta de classe dos professores, em que eles têm toda a razão, mas no grupo que entrevistei o sentimento era muito mais de inutilidade que eles viam no trabalho", lembra Flavinês. A desvalorização, pelos próprios alunos e pela comunidade, minava o ideal dos professores de que iriam contribuir para uma sociedade melhor, aponta a pesquisadora.
No princípio de tudo
"Choque de realidade" é o termo usado para esse sentimento entre os professores iniciantes, grupo em que a evasão costuma ser alta. A pedagoga Luciana França Leme se ressente da falta de pesquisas sobre a evasão docente no Brasil, mas avalia que uma das hipóteses para a desistência no começo da carreira é a exposição do professor iniciante às escolas mais vulneráveis. "Não é que o professor não tenha de ir para essas escolas, mas há uma relação entre perfil do alunado e as condições de trabalho docente."
Luciana aponta, ainda, as diferenças da evasão entre as áreas de conhecimento. Ela considera a hipótese de que os professores das áreas de exatas têm mais possibilidade de migrar para outras por conta de uma formação mais específica, que permite a aplicação dos seus conhecimentos em setores como o mercado financeiro. Já entre os licenciados em humanidades, a aplicação dos conhecimentos da graduação em outras áreas profissionais é, normalmente, mais restrita, com exceção do curso geografia, em que há maior possibilidade de os formados trabalharem em empresas de geologia.
Fabio Rodrigues exemplifica a questão. Ele sonhava com a carreira docente quando ingressou na licenciatura de matemática na USP, no final de 2010. Depois de lecionar em cursinhos e, ao longo de três semestres letivos, em estágios obrigatórios na rede estadual, já no último semestre da graduação conseguiu emprego como assistente financeiro em uma empresa de engenharia. Em 2011, migrou para a área de Tecnologia da Informação, onde segue trabalhando como analista e desenvolvedor de sistemas. "Eu já tinha conhecimento sobre desenvolvimento de sistemas porque tive algumas disciplinas da área na USP e fazia alguns cursos por curiosidade e também por hobby", diz.
Na outra ponta, Gisele Teodoro, formada em letras em 2008, migrou das aulas de inglês para o trabalho como telefonista bilíngue em uma empresa de mineração em Araxá. A desvalorização, o baixo salário e o excesso de trabalho fora da sala de aula foram os fatores para ela deixar o magistério. "Tanto o salário e os benefícios quanto a carga de trabalho bem menor são determinantes para que eu, pelo menos por enquanto, não tenha a menor pretensão de voltar para a sala de aula", diz.
Futuro em perspectiva
Professor do Programa de Mestrado em Administração Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ex-diretor de Educação Básica Presencial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Dilvo Ristoff pondera que em todas as profissões há evasão de profissionais. "O IBGE nos mostra que somente um terço dos engenheiros formados, por exemplo, atua como engenheiro e que apenas 75% dos médicos formados exercem a medicina", diz. O professor da UFSC faz a comparação com os professores de Educação Básica para concluir que, se em profissões com salários mais altos a evasão é expressiva, não surpreende, em sua opinião, que a evasão de professores formados seja alta. Além de uma renda maior, Ristoff lista algumas necessidades urgentes na carreira docente no Brasil: perspectiva de carreira, boas condições de trabalho e de formação, respeitabilidade social. "O professor, como todo ser humano, é movido por uma imagem de futuro que constrói para si. Se no seu trabalho ele percebe, dia após dia, que o seu futuro será uma réplica do seu presente - ou seja, no caso, tão ruim quanto o seu presente - ele desanima e, na primeira oportunidade, abandona a profissão", afirma.
A pedagoga Luciana França Leme ressalta que a solução de atratividade para a carreira docente pode ser alcançada a longo prazo, porque ela vai reverberar na questão social e na questão cultural quanto à imagem do professor. Na sua tese de mestrado sobre os ingressantes nas licenciaturas em matemática e física e em pedagogia na USP, os motivos para que os alunos apontassem dúvidas quanto a querer ser docente eram muito semelhantes nos três cursos. A questão salarial era a de maior influência, mas há outras. "Uma das razões mais pontuadas, no escore da pesquisa foi que os alunos seriam professores caso pudessem ingressar em uma escola reconhecida com bom projeto educacional", diz. Ela afirma que medidas pontuais para atrair docentes à Educação Básica não vão resolver o problema justamente pela atratividade ter muitos fatores conjugados.
Em 2010, a Fundação Carlos Chagas elaborou uma pesquisa para investigar a atratividade da carreira docente no Brasil pela ótica de alunos concluintes do ensino médio. Uma das autoras do artigo em que são apresentados os resultados da pesquisa, Patrícia Albieri de Almeida - pesquisadora da Fundação e professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie - afirma que um fator determinante para a baixa atratividade à docência, presente no estudo, é o pouco reconhecimento social da profissão, no sentido de o magistério não ser entendido como uma carreira em que é necessário um conhecimento específico que a diferencia de outras formações. "Até mesmo como reflexo disso muitos estudantes descartam a docência por acharem que não têm as características pessoais para isso. Esse fator aparece até mais forte do que a questão do baixo salário. É muito forte, em nossa sociedade, a ideia de que basta ter dom e vocação para exercer a docência", afirma Patrícia.
Professores em Déficit  Para Mozart Ramos - professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do conselho de governança do movimento Todos pela Educação -, a baixa atratividade à docência é o maior desafio, hoje, na educação brasileira. "É uma questão estratégica: ter bons alunos egressos do ensino médio para os cursos de licenciatura e, posteriormente, para a carreira do magistério é essencial", afirma. Em sua avaliação, são quatro as principais razões para a pouca atratividade à profissão: baixos salários - a média salarial no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2009, citada por Mozart, é de R$ 1,8 mil; falta de plano de carreira e pouca expectativa de crescimento profissional; pouca conexão entre as licenciaturas e a Educação Básica; e más condições de trabalho. "As condições de trabalho são ruins tanto no âmbito das questões de violência, em sala de aula e fora dela, quanto na falta de insumos para que o professor exerça bem suas atividades", diz.
O problema da baixa quantidade de professores formados não é recente, segundo adverte Antonio Ibañez, conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE e professor aposentado do curso de engenharia mecânica da Universidade de Brasília (UnB). Quando era reitor da UnB, em 1991, ele constatou por meio de relatórios o pequeno número de professores licenciados em ciências exatas e naturais pela universidade nos 30 anos anteriores. "Eram poucos mesmo, menos de duas dúzias. Fiquei preocupado de como uma universidade importante tinha formado tão poucos professores para Educação Básica, algo que, constatei depois, era um problema generalizado em outros estados".
O CNE publicou um relatório em maio de 2007 que, por meio de uma simulação, quantificava os professores necessários para atender a todos os alunos que estavam matriculados no segundo ciclo do ensino fundamental e no ensino médio. "A conclusão foi que, sobretudo nas disciplinas mencionadas, faltavam docentes ou, então, as vagas eram preenchidas por professores que não tinham a qualificação específica ou a titulação necessária para a disciplina", diz Ibañez. A estimativa era de que havia demanda total por 106,6 mil professores formados em matemática e 55,2 mil em física e em química. Mas o número de licenciados entre 1990 e 2001 havia sido somente de 55,3 mil (matemática), 7,2 mil (física) e 13,5 mil (química).
A cada dez alunos ingressantes nas licenciaturas em física e em matemática da Universidade de São Paulo (USP), em 2010, cinco não queriam ser professores na Educação Básica ou não estavam certos sobre isso. Os dados são da tese de mestrado da pedagoga Luciana França Leme.
Desinteresse
Entre os licenciados em física no campus de Bauru da Unesp, entre 1991 e 2008, a maior parte chegou a dar aulas no ciclo básico - mas um terço desistiu da profissão. A constatação também é fruto de uma pesquisa de mestrado, de Sérgio Kussuda, sobre a escolha profissional dos licenciados em física na universidade. Entre 377 concluintes da licenciatura em física no período, a pesquisa teve a participação de 52 licenciados que responderam aos questionários. Entre eles, 32, em algum momento da carreira, lecionaram na Educação Básica. Segundo a apresentação da tese de Kussuda, uma das principais conclusões é que a falta de professores de física não se deve somente ao pequeno número de formados, mas, sim, à da evasão docente para outras áreas profissionais.
O estudo de Luciana também apontou que, entre os que se matricularam em pedagogia em 2010, 30% não queriam ou estavam incertos quanto ao ingresso na carreira docente. "A propensão a não ser professor entre os ingressantes em pedagogia é bem menor do que nas licenciaturas em física e matemática, mas não é um percentual desprezível", diz a pedagoga.
A pouca procura por cursos de licenciatura em geral e os baixos índices de formação, a propensão de parte significativa dos ingressantes nesses cursos para não seguir carreira docente e a evasão de jovens professores da Educação Básica são alguns dos principais fatores que, somados, resultam em um quadro de escassez docente. O desafio em atrair professores não é exclusividade do Brasil (veja mais na pág. 50) e, por enquanto, não tem afetado a rede privada de forma importante, embora gere algumas preocupações. O problema se agrava quando se observa que professores lecionam matérias para as quais não têm formação específica. "Dados demonstram que cerca de metade dos professores da Educação Básica são improvisados, isto é, não foram formados para ensinar o que ensinam", diz Dilvo Ristoff.
Vera Placco, professora e coordenadora do programa de pós-graduação em Educação (Psicologia da Educação) da PUC-SP, avalia que muitas das políticas educacionais para valorizar o professor e a educação não têm alcançado resultados concretos e desejados. "É preciso que o professor tenha uma formação continuada que possibilite a ele agir de forma mais atuante na sala de aula e na escola, participando da estruturação do currículo e do projeto político-pedagógico da escola", defende. Para ela, a preparação do professor para trabalhar com diferentes idades deveria ser aprofundada na formação continuada.
Dilvo Ristoff avalia que medidas importantes têm sido tomadas no sentido de valorização da carreira docente e consequente busca pela atratividade à profissão, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), a lei do piso salarial e o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), do qual o programa de segunda licenciatura faz parte. "Mas são todas ações insuficientes: algumas são apenas pontuais e outras dependem da superação da crise sistêmica e do conflito de competências na Federação para o seu sucesso." Ao mesmo tempo que enfrentam as questões centrais, as instituições e o governo federal devem criar políticas focadas para formação de professores com ênfase especial nas áreas mais carentes. "Isso, no entanto, não deve significar desincentivo às demais áreas, pois temos carências em todas as disciplinas e em todas as regiões do país", diz.
Paula Louzano, professora da Faculdade de Educação da USP, destaca que a profissionalização do docente implica valorizar a ideia de uma profissão que deve ser ocupada por alguém que estudou devidamente para isso. "Se se concorda com essa ideia, então não dá para termos formação a distância - ninguém fala, por exemplo, em ensino a distância para formação de médicos. Não dá, portanto, para ser uma formação aligeirada." Segundo Paula, hoje 30% dos cursos de formação de professor no Brasil são a distância. Em 2006, eram 17%.
Um programa em estruturação do MEC, Quero ser professor, quero ser cientista, é voltado para as áreas de matemática, química, física e biologia, com estímulos a alunos do ensino médio para seguir carreira na área científica ou na docência na Educação Básica. O programa tem como meta atender 100 mil estudantes: serão incorporados, segundo o MEC, estudantes medalhistas de olimpíadas de matemática e de língua portuguesa, entre outras - não foram claramente definidos os critérios ainda. Professores que participarem do programa terão direito a bolsas e extensão na formação - o Quero ser professor... não pretende condicionar as bolsas e titulações de pós-graduação ao desempenho satisfatório dos estudantes, mas isso poderá ser decidido nos estados e municípios. A meta é oferecer dez mil bolsas Pibid. O MEC não informou se serão novas bolsas, somadas às que já são oferecidas pelo Pibid, ou se parte das bolsas já oferecidas serão destinadas ao programa - segundo a Capes, em 2012 foram oferecidas 40 mil bolsas Pibid para a categoria alunos de licenciatura. "As bolsas para motivar o estudante para ir para as licenciaturas concorrem com uma infinidade de outras bolsas. Por isso, não é mais um recurso tão atrativo", avalia Antonio Ibañez.
O conselheiro do CNE idealiza que a rotina dos professores de Educação Básica tenha similaridades com a dos professores universitários. "Eles têm uma carreira e sabem qual percurso têm para seguir", descreve. E defende que os professores possam fazer pesquisas sobre métodos e resultados da aprendizagem dos alunos, apresentando-os em congressos de Educação Básica, com uma dinâmica similar à que existe na educação superior. Flavinês Rebolo aposta em um cenário diverso do atual. "Um clima de escola com relações interpessoais harmônicas e equilibradas, com apoio mútuo entre os professores, possibilidades de trabalho coletivo, são alguns dos aspectos que podem tornar o trabalho mais satisfatório e prazeroso, e isso com certeza contribui para que o professor se mantenha na profissão. Mas é claro que não depende só de esforços das pessoas, é preciso ter políticas públicas que ofereçam espaços para os trabalhos coletivos e outro tipo de organização do trabalho dentro da escola. Isso, devagarzinho, está acontecendo", diz Flavinês.

domingo, 18 de agosto de 2013

Horas extras para correção de provas e lançamento de notas

Corrigir provas e lançar notas gera horas extras

O tempo destinado ao preparo de aulas e à correção dos trabalhos e provas está incluído no período remunerado de aulas ministradas pelo professor. O entendimento é da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, que mandou pagar a uma professora as horas dispendidas com correções de provas e com o lançamento das notas no site do Colégio Notre Dame, no município de Passo Fundo. O acórdão foi lavrado na sessão de julgamento do dia 31 de julho.
A sentença da 4ª Vara do Trabalho local deferiu o pagamento de duas horas extras por mês, por reconhecer como trabalho a participação da autora nas reuniões pedagógicas mensais, que tinham esta duração. O juiz do Trabalho Roberto Teixeira Siegmann indeferiu, no entanto, as horas decorrentes de participação em outros eventos — reuniões de pais e professores, eventos e festividades escolares, entrega de boletins e pareceres, atualização de notas no site da escola e demais atividades extraclasse.
Para o juiz, nas festividades não há direito a hora extra se houve compensação com folga no dia posterior. A simples convocação para as reuniões, por outro lado, não prova efetiva participação. E, por fim, a atividade de registro de notas tem sua remuneração incluída no número de aulas semanais, conforme disposto no artigo 320 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Em segundo grau, ao analisar o caso, a relatora do recurso, desembargadora Maria Madalena Telesca, não viu provas de efetiva participação em vários eventos, assim como constatou contradições no depoimento das testemunhas nesse quesito. Estas, entretanto, foram firmes em atestar que a autora fazia o lançamento de notas no site da escola a partir de sua residência.
‘‘Ao contrário do entendimento adotado pelo magistrado de origem, entendo que o artigo 320, da CLT, não limita a remuneração dos professores à prestação das aulas. Estabelece, tão-somente, que a remuneração deve ser fixada com base no número de aulas’’, destacou a relatora.
Para ela, o artigo 67 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996) reconhece o direito dos professores a um período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído em sua carga horária, citando jurisprudência assentada na turma.
‘‘Assim, por certo que a tarefa de corrigir provas e lançá-las no site da escola deve ser remunerada, até mesmo porque a facilidade oferecida pela instituição de ensino funciona como um atrativo para que os pais optem pela referida instituição na hora de escolher a escola de seus filhos, o que propicia maior vantagem econômica à reclamada’’, concluiu a relatora, determinando o pagamento de três horas mensais.

Convite - IV Conferência Nacional pelo Meio Ambiente

Atenção! 
Alunos, pais, funcionários da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Lia Beltrão e toda comunidade alagoinhense, dia 28 de agosto a partir das 13h00m na supracitada instituição estaremos dando nosso 2º passo rumo a IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), pois realizaremos nossa I Conferência Municipal do Meio Ambiente. Sintam-se todos convidados. Não é 
Secretária @[100005095862663:2048:Ruth Karla]?
Ajude na divulgação meu amigo, radialista e professor @[100000303067150:2048:Cristiano Alves Alves]
Atenção!
Alunos, pais, funcionários da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Lia Beltrão e toda comunidade alagoinhense, dia 28 de agosto a partir das 1...3h00m na supracitada instituição estaremos dando nosso 2º passo rumo a IV Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA), pois realizaremos nossa I Conferência Municipal do Meio Ambiente. Sintam-se todos convidados.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mães não têm onde deixar os filhos para trabalhar

Municípios onde maioria depende do Bolsa Família não têm creches

Mães não podem trabalhar nem abdicar do dinheiro federal porque faltam vagas na rede pública para crianças de 0 a 3 anos nas cem cidades com mais beneficiários

 
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Municípios onde maioria depende do Bolsa Família não têm creches
"Maria Tecla Rodrigues com o neto Davi, de 11 meses, na porta de casa"
Dos cem municípios brasileiros onde mais de 70% das famílias dependem do Bolsa Família, 56 não têm creche pública para atender crianças com idade entre 0 e 3 anos. Um dos eixos do programa de transferência de renda do governo federal, o Brasil Carinhoso é só teoria para boa parte da população dessas cidades, apesar de a criação de vagas ser uma de suas diretrizes políticas.
Lançada em maio do ano passado, a Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância, o Brasil Carinhoso, prevê o aumento do valor repassado às famílias com crianças de até 6 anos de idade, cuidados adicionais de saúde e aumento de vagas em creches.
O Ministério do Desenvolvimento Social, na ocasião, estimava que apenas 15% das crianças do programa estavam matriculadas em creches - o índice nacional é de 23,6%. Dados oficiais eram de 4,5% matriculados, mas, como a informação não era exigida no cadastro único, acredita-se em subnotificação.
O cruzamento de dados feito pelo Estado, porém, aponta para um quadro pior do que o calculado pelo ministério. Metade das cidades com maior população atendida pelo Bolsa Família não tem atualmente vagas suficientes para matricular 15% das crianças do programa - isso sem considerar as que não estão em famílias atendidas pelo Bolsa Família.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Escolas em tempo integral

Couto destaca esforço do governo Dilma para consolidar escola em período integral‏

O deputado Luiz Couto (PT) comentou a informação do governo federal de que mais de 49,3 mil escolas públicas em todo o país têm atividades em período integral, e que no próximo ano outras 60 mil poderão ser contempladas. "Esta ação da presidenta Dilma Rousseff é fundamental, sobretudo porque tem se concentrado de forma prioritária nas escolas onde estão as crianças mais pobres. 

Outro fator interessante é que aos poucos o nosso governo vai expandindo esse tipo de educação com funcionamento em dois turnos, o que é de extrema importância para o aluno e a sua família". Luiz Couto disse que, de acordo com o governo, além de acompanhamento pedagógico obrigatório com aulas de reforço escolar em matemática, português, ciências e uma língua estrangeira, os estudantes podem praticar esportes e participar de atividades culturais, "elementos que ajudam a melhorar aspectos como disciplina e concentração. "Estudantes de 19,7 mil escolas rurais também participam do programa de ensino em dois turnos. 


Nessas escolas, além das atividades oferecidas nas demais escolas, os alunos ainda têm aulas ligadas à realidade do campo e da agricultura", acrescentou. O parlamentar relata, ainda com base nos dados do governo federal, que somente este ano já foram investidos R$ 1,8 bilhão no programa de educação integral, sendo que a maior parte do dinheiro é para a escola contratar monitores e professores, comprar material e preparar os espaços para receber as crianças nas atividades do chamado contraturno. "O Ministério da Educação também repassa às prefeituras recursos para garantir alimentação de quem fica o dia todo na escola", complementou.

 Ascom Dep. Luiz Couto, com Agência Brasil

domingo, 11 de agosto de 2013

Mudanças no ensino de Matemática

 

Projeto de lei obriga escola pública a ter laboratório de matemática

Deputado acredita que ensino apenas teórico é o responsável pelo baixo rendimento dos alunos na matéria
Do R7
Matemática criançaThinkStock
Atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação não exige laboratórios para nenhuma aula específica

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Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que obriga as escolas públicas a terem laboratórios de matemática. O Projeto de Lei 5218/13, do deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), defende a modificação no ensino fundamental e médio. A proposta inclui a formação de professores para que saibam dar aulas com os materiais do laboratório.
Nercessian acredita que o mau desempenho dos estudantes brasileiros nesta disciplina se deve ao ensino puramente teórico. O deputado ainda afirma que os estudantes não estão conseguindo aplicar a matemática na solução de problemas cotidianos. O laboratório seria então algo que motivaria o interesse dos estudantes pela disciplina.
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação não exige laboratórios para nenhuma aula específica.

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação, de Constituição e Justiça e de Cidadania

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O dia do estudante na Escola Agenor Clemente

A tarde de hoje foi muito legal para todos que participaram das comemorações do DIA DO ESTUDANTE.
Estivemos reunidos na Praça Geraldo Beltrão ao som da nossa banda, que mais uma vez deu show.
Tivemos sorteio de vários prêmios, barracas de comidas, brechó sustentável, barraca de literatura de cordel e diversas apresentações dos nossos alunos.
Parabéns a todos pela participação!
Veja algumas fotos!