domingo, 30 de junho de 2013

Planejamento no Agenor Clemente

Atenção, colegas! Amanhã pela manhã retornaremos ao trabalho com o Planejamento Ditático.
Na pauta a reposição das aulas por conta das paralisações e o calendário das avaliações do segundo bimestre.
Contamos com vocês!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mestrado em Educação na UFPB

UFPB oferece vagas para mestrado e doutorado em Educação



Pós-Graduação em Educação oferece 26 vagas para doutorado e 59 para mestrado no Campus de João Pessoa; as inscrições ocorrerão de 18 a 23 de julho
 
O Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) recebe no período de 18 a 23 de julho, inscrições para a seleção dos cursos de mestrado e doutorado em Educação com área de concentração em Educação. São oferecidas 26 vagas para o doutorado e 59 para o mestrado, em cinco linhas de pesquisa: Educação popular; História da Educação; Processos de ensino-aprendizagem; Políticas Educacionais; e Estudos culturais da educação.
 
Podem se inscrever para o curso de Mestrado em Educação os graduados em curso superior de Pedagogia ou em outras licenciaturas e graduados em outras áreas de conhecimento, exigindo-se, neste último caso, no mínimo dois anos de experiência comprovada no campo da Educação.
 
Ainda poderão concorrer ao processo seletivo de Mestrado em Educação os concluintes da graduação, desde que apresente documento comprobatório de conclusão de curso até a matrícula prévia do programa.
 
Para o Doutorado, além de mestres em Educação, mestres em outras áreas afins (ciências humanas e/ou ciências sociais) e de outras áreas de conhecimento, será exigido nestes dois últimos casos, no mínimo três anos de experiência comprovada e, para todos os candidatos, no mínimo uma publicação acadêmica na área de Educação.
 
As inscrições para o Processo Seletivo 2014 do Programa de Pós-Graduação em Educação serão realizadas online através do endereço eletrônico http://www.ufpb.br/pos/ppge das 8h do dia 18 de julho até às 23h59 do dia 23.
 
De acordo com o edital de seleção nº 5, serão exigidos para efeito de inscrição os seguintes documentos: cédula de identidade; passaporte; certificado de reservista; carteira de trabalho e previdência social; carteira nacional de habilitação com foto; carteiras funcionais do Ministério Público ou expedidas por órgão público, que por lei federal tenham validade como identidade. Cada candidato terá direito a uma inscrição.
 
O processo de Seleção de candidatos para os cursos de Mestrado e Doutorado terá três etapas classificatórias: prova escrita sobre questões relacionadas à respectiva Linha de Pesquisa, informada pelo candidato no ato da inscrição; análise de projeto de pesquisa e defesa do projeto de pesquisa, todas eliminatórias, e análise de Currículo Lattes 10, classificatória.
 
O valor da taxa de inscrição é de R$ 50,00 através da Guia de Recolhimento da União (GRU) que deverá ser recolhida nas agências do Banco do Brasil. Informações sobre isenção de taxa podem ser obtidas no endereço eletrônico http://www.ufpb.br/pos/ppge.
 
O Programa de Pós-Graduação em Educação divulgará no dia 26 de julho, no endereço eletrônico http://www.ufpb.br/pos/ppge  e no mural do PPGE, os locais das provas escritas que serão aplicadas no dia 3 de agosto, das 14h30 às 18h30.
 
Informações mais detalhadas sobre os cursos de mestrado e doutorado do PPGE podem ser obtidas no endereço eletrônico http://www.ufpb.br/pos/ppge; ou através do telefone: (83) 3216-7460.
Fonte: 
Agência de Notícias da UFPB - Marcos Figueiredo

Aulas na INTERNET para o ENEM

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  • Aulas na internet ajudam aluno a se preparar para Enem; veja 18 cursos

    Cláudia Emi Izumi
    Do UOL, em São Paulo                                
    Ao lado de apostilas, revisões, exercícios e fichas de memorização, as videoaulas disponíveis na internet também servem como material de estudo para as provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

    ESTUDE PARA O ENEM

    • Johnny Eggitt/AFP No Enem, atualidades são pretexto para cobrar análise de conteúdos
      Getty Images Prova de exatas do Enem cobra temas básicos; veja o que estudar
      Divulgação Confira 21 sugestões de filmes para estudar filosofia e sociologia
      Editoria de Artes/Agência O Globo Boa redação pede domínio da dissertação e de atualidades
      Rivaldo Gomes/Folhapress Estudar com provas antigas é principal dica para realizar Enem
    "A formação do aluno ocorre basicamente ao longo do ensino médio, mas toda e qualquer forma de ação complementar é importante para o preparo do aluno para o exame", afirma o professor Leonardo José Steil, da UFABC (Universidade Federal do ABC), instituição de ensino superior que oferece gratuitamente a 160 estudantes de Mauá (região metropolitana de SP) um curso preparatório para o Enem.
    O professor cita ainda outra vantagem. "São uma alternativa interessante por estarem disponíveis a qualquer momento." Essa acessibilidade e a interdisciplinaridade são, de acordo com ele, descrevem o potencial de contribuição das videoaulas no processo de aprendizado do estudante.
    Segundo Steil, o ideal é retomar conteúdos clássicos, aplicados à problemática do cotidiano, pois o "formato adotado pelo Enem promove uma abordagem interdisciplinar de temas cada vez mais atuais".

    Estudo

    Com mais de um bilhão de acessos mensais, o Youtube é um dos principais meios para localizar videoaulas focadas em disciplinas tradicionais que caem no Enem. Como qualquer pessoa pode postar uma videoaula, o mais recomendado é buscar as mais vistas e as avaliadas positivamente pelos usuários.
    Se tem uma deficiência em uma determinada disciplina, faça buscas específicas sobre o assunto para localizar as videoaulas referentes. Também não descarte na busca os que foram postados em anos anteriores: como o conteúdo é voltado para o Enem, eles continuam atuais.

    Cursos gratuitos

    O UOL selecionou 18 cursos gratuitos para ajudar no estudo para o Enem.

    quinta-feira, 27 de junho de 2013

    Funcionários do Estado recebem amanhã

    27 de junho de 2013

    Servidores estaduais recebem salário de junho nesta sexta


    por Fábio Ferreira
            
    saláriosOs servidores estaduais, da administração direta e indireta, recebem nesta sexta-feira (28) o pagamento referente ao mês de junho. As remunerações serão creditadas para os aposentados, pensionistas e os servidores da ativa.
    Na primeira quinzena de junho, o Governo antecipou o pagamento de metade do 13º salário. A folha, orçada em quase R$ 104 milhões, foi calculada com base no salário liquido do servidor.
    Em 30 dias, o governo injetou mais de R$ 500 milhões na economia do Estado, somando a folha de maio, junho e a primeira parcela do 13º. “O valor injetado na economia em apenas trinta dias é alto e tem objetivo de movimentar setores importantes como o comércio, e ainda valorizar o funcionalismo público”, afirmou a secretária da Administração da Paraíba, Livânia Farias.

    Mais bolsa para estudantes

      

    MEC dará bolsa para alunos de curso a distância do Pronatec


    pronatecO Ministério da Educação (MEC) oferecerá bolsas-formação, que garantem vaga gratuita em educação profissional e tecnológica, a alunos matriculados em cursos na modalidade a distância do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A portaria que regulamenta a bolsa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (25).
    O que é o Pronatec
    O Pronatec foi criado pelo Governo Federal, em 2011, com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica.
    A bolsa-formação terá por objetivos formar profissionais para atender às demandas do setor produtivo e do desenvolvimento socioeconômico e ambiental do País; contribuir para a melhoria da qualidade do ensino médio público, por meio da articulação com a educação profissional; e ampliar e diversificar as oportunidades educacionais aos estudantes, por meio do incremento da formação técnica de nível médio.
    Modalidades
    Serão oferecidas vagas gratuitas de Educação Profissional e Tecnológica. Terá duas modalidades: a Bolsa-Formação Trabalhador, que oferecerá cursos de Formação Inicial e Continuada (cursos de curta duração, com 160 horas-aula ou mais) para beneficiários do seguro-desemprego e dos programas de inclusão produtiva do Governo Federal; e a Bolsa-Formação Estudante, que oferecerá cursos técnicos (de maior duração, pelo menos 800 horas-aula) para estudantes das redes públicas.
    Público prioritário
    A bolsa-formação atenderá, prioritariamente:
    I – Estudantes do ensino médio da rede pública, inclusive da educação de jovens e adultos;
    II – Trabalhadores, inclusive agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores;
    III – Beneficiários titulares e dependentes dos programas federais de transferência de renda entre outros que atenderem a critérios especificados no âmbito do Plano Brasil sem Miséria;
    IV – Pessoas com deficiência;
    V – Povos indígenas, comunidades quilombolas e outras comunidades tradicionais;
    VI – Adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
    VII – Públicos prioritários dos programas do governo federal que se associem à Bolsa-Formação; e
    VIII – Estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.
    Pessoas que não se encaixem nas categorias acima, poderão concorrer às bolsas caso existam vagas disponíveis a serem ocupadas por outros públicos.
    Para saber mais informações sobre o Pronatec e a bolsa-formação, acesse o site do programa.

    Índices de Educação no Brasil

     

    Início do conteúdo

    Aos 8 anos, 70,8% dos estudantes não sabem matemática

    26 de junho de 2013 | 8h 14
    PAULO SALDAÑA - Agência Estado
    Mais da metade das crianças do 3.º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas do País não aprendeu os conteúdos esperados. A situação é ainda pior se forem consideradas apenas as escolas públicas. Em matemática, 70,8% dos alunos não sabem o adequado. Em leitura, esse porcentual foi de 60,3% e em escrita, de 74,1%.


    Nas duas redes, uma em cada três crianças não sabe, aos 8 anos, o mínimo esperado em matemática. Assim, apenas 66,7% delas resolvem problemas com notas e moedas e sabem fazer contas de adição e subtração. Além disso, 69,9% têm desempenho abaixo do esperado na escrita e 55,5% leem mal - não conseguem, por exemplo, identificar temas de uma narrativa e perceber relações de causa num texto.

    Os dados são da Prova ABC, realizada pela organização não governamental (ONG) Todos pela Educação em parceria com a Fundação Cesgranrio e os Institutos Paulo Montenegro e Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). De acordo com os coordenadores da avaliação, os resultados mostram que as crianças escrevem pior do que leem e indicam certo abandono do ensino de matemática. Segundo a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, a Prova ABC adota como modelo de adequação a autonomia do aluno.

    "Nosso entendimento de alfabetização vai além de aprender a ler. Precisamos que as crianças tenham condições necessárias de ler para conseguir aprender", diz. Priscila lembra que os resultados expõem o "berço da desigualdade educacional". "É fato de indignação ter só metade das crianças com as competências esperadas."

    Desafio

    A ONG estipulou como meta que, até 2022, toda criança esteja plenamente alfabetizada até os 8 anos. Uma realidade distante para muitos que estudam em escola pública. A auxiliar de odontologia Luana Osti Ignacio, de 29 anos, afirma que o filho só começou a ler bem com 10 anos. "Ele não escreve bem até hoje, não sei como passa de ano. Já pensei em colocar em escola particular, mas a gente não ganha bem", diz. O filho Guilherme, hoje no 6.º ano, estudava numa escola municipal e em 2012 foi transferido para uma unidade estadual na zona leste.

    Apesar de as crianças não terem bons resultados em leitura e escrita, matemática é o desafio maior. Conforme a especialista em ensino de matemática Katia Smole, do grupo Mathema, os resultados mostram que os alunos conseguem responder a questões elementares, mas têm dificuldades em conteúdos mais complexos. "É como se fosse um analfabeto funcional em matemática." Katia aponta algumas hipóteses para o déficit. "Pode haver falta de clareza curricular. Ou, por temer que as crianças fracassem, o professor acaba ensinando o conteúdo elementar."

    Última edição

    A prova foi aplicada em 1,2 mil escolas em 600 municípios. Os resultados não são comparáveis com a edição anterior. Esta foi a última edição, uma vez que o governo anunciou instrumento próprio de avaliação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    terça-feira, 25 de junho de 2013

    Novos efeitos dos protestos

    Pressionados por protestos, deputados arquivam PEC 37 por ampla maioria


    Do UOL, em São Paulo*
       
    • Luis Macedo/Câmara dos Deputados
      Deputados mostram cartazes contrários à PEC 37 em sessão de votação nesta terça-feira (25), em Brasília Deputados mostram cartazes contrários à PEC 37 em sessão de votação nesta terça-feira (25), em Brasília
    Os deputados federais derrubaram na noite desta terça-feira (25), em decisão quase unânime, o Projeto de Emenda Constitucional número 37/2011, conhecido como PEC 37, de autoria do deputado federal e delegado Lourival Mendes (PT do B-MA). A matéria era uma das propostas polêmicas em tramitação no Congresso Nacional que estavam na mira de protestos na onda de manifestações pelo Brasil.
    Ao todo, foram 430 votos pela derrubada da PEC, contra nove favoráveis à proposta e duas abstenções.
    Batizada por seus adversários como "PEC da Impunidade", a medida retiraria o poder de investigação dos MPEs (Ministérios Públicos estaduais) e do MPU (Ministério Público da União). Bancadas inteiras de partidos como PT, PPS, PTB, PSDB e PSDB votaram pela rejeição da PEC.

    SEM PLEBISCITO PARA PROCESSO CONSTITUINTE

    O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou, nesta terça-feira (25), que o governo federal desistiu da proposta de instituir, por meio de plebiscito, uma assembleia constituinte exclusiva para tratar da reforma política.

    Mercadante disse que a proposta de plebiscito está mantida, mas a consulta popular tratará do conteúdo da reforma política, e não a criação de um processo constituinte. O ministro disse que a presidente enviará mensagem à Câmara e ao Senado propondo a realização do plebiscito.
    A votação foi acompanhada por promotores de Justiça presentes às galerias da Câmara com gritos de "rejeita!" dirigidos aos parlamentares.
    Durante os debates relativos à votação da PEC, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), destacou que a proposta foi pautada em plenário por acordo fechado entre todos os líderes partidários. "A PEC está sendo votada por decisão unânime de todos os líderes, foi decidido por todos os líderes, que poderiam ter optado por adiar, mas decidiram votar esta noite e assim está acontecendo", declarou.
    A manifestação foi uma resposta ao líder do PSOL, deputado Ivan Valente (SP), que havia dito anteriormente que "a maioria dos deputados era a favor da PEC, tanto que ela foi aprovada [em sua admissibilidade] pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania" e que havia sido o "clamor das ruas" que fez com que o tema fosse pautado pelo Plenário. Ele anunciou que os três deputados do partido votarão contra a PEC.
    O líder do DEM, deputado Ronaldo Caiado (GO), argumentou na mesma linha do presidente e disse que todos os líderes partidários foram "sensíveis à argumentação" e puderam "ponderar com suas bancadas, mostrar a necessidade da rejeição da PEC, sem ter que crucificar quem quer que seja, sem ter que denegrir a trajetória de nenhum parlamentar".
    Manifestantes saem às ruas em protestos pelo Brasil
    Manifestantes saem às ruas em protestos pelo Brasil

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    O que é a PEC 37

    Como projeto de emenda constitucional, seu objetivo era alterar a Constituição. Caso isso aconteça, com a inclusão de um parágrafo ao artigo 144 da Carta, a PEC 37, em nível nacional, impediria investigações por parte do MPU e de todas as suas divisões administrativas, como o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Militar (MPM).
    Entre as investigações que sairiam da alçada dos MPs estão as que se referem a desvio de verbas, crime organizado, abusos cometidos por agentes dos Estados e violações de direitos humanos.
    De acordo com o trecho que se pretende incluir na Constitui, "a apuração das infrações penais de que tratam os parágrafos 1º e 4º deste artigo (144), incumbem privativamente às polícias federal e civis dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente".
    Em resumo, se a PEC 37 for aprovada, somente as polícias poderão fazer investigação criminal. Como todas as propostas de emenda à Constituição, para entrar em vigor, a PEC 37 precisa ser aprovada em dois turnos, tanto na Câmara quanto no Senado. Nas duas casas é exigida a aprovação por no mínimo 3/5 do total de membros - 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

    Cenário atual

    A legislação brasileira confere à polícia a tarefa de apurar infrações penais, mas em momento nenhum afirma que essa atribuição é exclusiva da categoria policial. No caso do Ministério Público, a Constituição não lhe dá explicitamente essa prerrogativa, mas tampouco lhe proíbe. É nesse vácuo da legislação que defensores da PEC 37 tentam agora agir.
    Os MPs fazem suas próprias investigações desde 2007, amparados em uma resolução do Conselho Nacional do Ministério Público. Desde então, a investigação criminal deixou de ser feita exclusivamente pela polícia, e os procuradores do MPU passaram também a se dedicar ao combate a corrupção, uma atribuição até então exclusiva da Polícia Federal.

    Quem defende a PEC 37

    Os deputados e criminalistas que são favoráveis à aprovação do projeto defendem que, além da investigação criminal não estar elencada na Constituição como competência do Ministério Publico, a investigação feita pelos órgãos ministeriais acabaria fazendo com que diversos processos fossem depois questionados nos tribunais superiores.
    Os questionamentos se apoiam na justificativa de que os processos estariam viciados, já que a investigação estaria sendo conduzida por um órgão que é parte na ação e, por isso, teria interesse no seu desfecho.
    O grupo mais expressivo dos defensores da PEC 37 é o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Além dele existem diversas entidade ligadas a delegados de polícia. São entidades locais, porém a mais expressiva e em nível nacional é a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol)

    Mapa dos protestos

    • Clique no mapa e veja onde aconteceram os principais protestos no Brasi até agora

    Quem é contra a PEC 37

    Os Ministérios Públicos ganharam o apoio de diversas organizações para lançar a campanha "Brasil contra a impunidade", acusando a proposta de beneficiar criminosos.
    Utilizando dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os contrários à PEC 37 alegam que apenas 11% das ocorrências sobre crimes comuns são convertidos em investigações policiais, e, no caso dos homicídios, somente 8% são apurados.
    Ao mesmo tempo, apontam que graças ao trabalho do Ministério Público Federal foram propostas 15 mil ações penais entre 2010 e 2013. Se tais casos fossem repassados à Polícia Federal, os crimes poderiam não ser julgados. Eles acabariam prescritos caso as investigações não se concluíssem a tempo.
    Estão contra a aprovação a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), a Associação Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (AMPDFT), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e a Associação Nacional do Ministério Público Militar (ANMPM).
    * Com reportagem de Rogério Barbosa e Agência Câmara